O egoísmo e o facciosismo, sempre marcaram o imaginário popular do Brasil, para além disso percebemos que essa postura predatória em um primeiro momento poderia trazer grandes louros para aqueles, que sob essa premissa agem mas , no entanto, o que foi possível perceber ao longo da história do Brasil é que esse tipo de postura só legou atraso e derrota para todos nós enquanto sociedade.
Isso foi intensificado, a partir de meados de 2013 onde o egoísmo foi minorado, mediante um sentimento de mudanças reais que pudessem vir a acontecer e desse modo um novo conceito de país poderia surgir a partir daquele promissora movimentação, entretanto, o que houve foi que o facciosismo tornou-se mais intenso do que nunca, dessa forma as pessoas deram mais atenção as diferenças que tinham entre si do que as características em comum. Por mais que haja, um regionalismo presente no país e pessoas com inclinações principiológicas e ideológicas distintas, o fato de sermos todos brasileiros, deveria instigar há um senso de comunidade e de dever conjunto civilizatório, porém, isso não ocorreu.
As visões distintas, de como seria o caminho mais adequado para melhorar o Brasil se mostraram mais relevantes do que o objetivo em si que era as melhoria do mesmo, por meio de idolatria a lideranças políticas o aspecto nobre que deveria incorporar atuação no debate político, foi jogado por ralo abaixo e o que se teve foram torcidas rígidas e sem nenhum senso de missão profunda , que transcendesse as suas preferências particulares mas que garantisse o bem maior do contingente superior da população. Pelo contrário, o que se observou, foi exatamente o tratar do outro como inimigo político portanto indigno de qualquer senso de empatia ou irmandade.
Destarte, qualquer proposição que se pudesse construir via-se em um cabo de guerra intenso, onde nenhum dos lados abriria mão de dois ou três dogmas políticos subjetivos, tendo em vista o componente mais denso da seara política e de elaboração de políticas públicas, a promoção do bem comum.
Por óbvio, não me coloco aqui como um ingênuo na vida, é inequívoca constatação da necessidade das diferenças além da consideração do histórico de corrupção e baixo nível moral das lideranças do Brasil, principalmente se considerarmos os principais escândalos da nossa incipiente república. cabe considerar, no entanto, a necessidade de se perseguir ideais, aqui não sob o viés Marxista ou teleológico de uma óptica materialista, mas coisas palpáveis que já foram aplicadas e bem sucedidas ao longo da história.
O reconhecimento de que compartilhamos de uma mesma nação, de que somos, portanto, de algum modo irmanados e sermos exigentes conosco mesmo e com as lideranças. Não se mostra como um sonho utopista inalcançável, mas pelo contrário algo precisamente palpável e serve como distintivo daquelas nações que funcionaram.
Encerro aqui, sem trazer resposta nenhuma apenas uma provocação pertinente: Seremos uma nação funcional?